sábado, 7 de julho de 2012



"Ninguém é insubstituível", você já deve ter ouvido essa frase ao menos uma vez na vida, certo? Errado, totalmente errado. Me refiro a esse pré-conceito que generaliza a existência de seres tão especiais e imprescindíveis que conhecemos ao longo de nossas vidas. Imagina se podemos substituir a figura de uma mãe ou de um pai, por exemplo, por outra qualquer? "Of course not".

A tese só não é uma inverdade porque realmente milhares de pessoas são sim, substituíveis. Muitas empresas pensam assim inclusive, na hora de demitir um funcionário...Daí a importância de se ter um diferencial para ser reconhecido como insubstituível, digo, incomparável. Uma tarefa difícil, mas não impossível. 

Partindo do princípio de que cada pessoa é única, um ser ímpar, podemos concluir que, no caso de uma substituição, as tarefas não seriam igualmente desempenhadas. Desde atividades mais simples como limpar uma casa, até às consideradas mais complexas, como desenvolver uma pesquisa científica que resulte na cura do câncer. Outro forte argumento vem agora: daria para substituir ilustres personagens da nossa história como Leonardo da Vinci, Pablo PicassoAlbert Eistein, Sigmund Freud, Santos Dumont, Elvis Presley entre tantos outros, cujo legado permanece vivo na memória de toda a humanidade? De novo, "Of course not".

Lógico que no posto desocupado acaba surgindo outro(a) com talento inferior ou até superior, mas jamais equivalente. Sendo assim, penso que deveríamos evitar as "comparações", que mania que as pessoas têm de comparar um e outro. E até de se comparar com...Aliás, muito cuidado! Esse costuma ser um dos sintomas da inveja.

Por fim, se um amigo, colega ou companheiro, troca você facilmente por outro, vai ver é porque a relação não era sólida e verdadeira o suficiente para perdurar. Em miúdos, era descartável. 
Por outro lado, quando somos valorizados por aqueles que nos admiram e nos amam incondicionalmente percebemos o real sentido da vida: Nascemos para sermos SIM, insubstituíveis!