segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


Um novo ciclo, de novo?!


Além dos vencedores e da festa do Oscar, outros assuntos do momento são: o recomeço do ano letivo, do trânsito que voltou a ficar complicado, a correria de quem retoma a rotina depois das férias, e também o fim do horário de verão...
Não estou contando nenhuma novidade até agora, ainda porque muitos outros jornalistas já escreveram ou falaram sobre estas mudanças antes mesmo delas acontecerem.

Só quero analisar mais este ciclo que se inicia por um ângulo diferente. É que muitas pessoas encaram justamente essa nova fase com indiferença, como se fosse mais um ciclo como tantos outros...E simplesmente esquecem que estamos sempre recomeçando, desde o nascer ao pôr do sol de cada dia.
O fato é que não podemos encarar a mesmice da mesma forma, senão enlouquecemos, e o que é pior, não evoluímos. Por isso mesmo, talvez um dos maiores desafios seja se reinventar diante do que parece ser repetitivo. Afinal, que graça teria se passássemos por todos os verões e invernos e saíssemos exatamente iguais? Faríamos o processo inverso ao da borboleta...

Não pretendo explorar o modo como os deprimidos e derrotados encaram este novo "recomeço", e do mínimo esforço que fazem para romper o casulo. Até porque sempre vai existir aquele que vive apenas para cumprir tabela, à espera da morte certeira.
E vamos combinar que está cheio de gente por aí que não se surpreende com mais nada, muito menos se encanta com algo a ponto de emitir suspiros.

Longe de mim tirar cada um do seu quadrado e mudar o ponto de vista alheio, apenas sugiro abrir um parêntese, destacar em negrito, chamar a atenção e ficar atenta: acorde para a vida! Vamos aprimorar cada ciclo que se renova como se fosse único, não importa se é mais um aniversário, ou mais um dia de trabalho, de aula, ou mais um feriado no calendário!
 ((VALORIZAR É O VERBO E A PALAVRA-CHAVE CADA UM FALA POR SI))


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


CARNAPAZ?

O carnaval nunca teve em sua essência a paz, o sossego e a tranquilidade, certo? Mesmo que muita gente aproveite o feriado para descansar e tirar uns dias de folga, a grande maioria dos brasileiros pensa em fazer outra coisa. Cair na folia, beber, sambar até o dia clarear, aproveitar o máximo para se divertir nesta que é uma das festas mais badaladas e esperadas do ano aqui no Brasil.
Acontece que não precisamos chegar aos extremos da pancadaria, confusão e revolta, como o que sucedeu em 2012. Desde os dias que antecederam o carnaval na Bahia por exemplo, com a greve dos policias militares, depois todo aquele tumulto na apuração dos votos no carnaval em São Paulo até um fato mais local que foi o atropelamento de 17 pessoas na praia gaúcha de Quintão. Sem falar dos inúmeros outros assassinatos como o da jovem que morreu com um tiro a queima roupa no carnaval de rua de Nova Iguaçu por resistir a uma cantada; furtos e acidentes de trânsito registrados ao longo de todo o feriadão.
Será que o cenário carnavalesco justifica todo esse saldo negativo? Temos mesmo motivos para comemorar?
Até quem não se envolve diretamente com o carnaval acaba sofrendo indiretamente seus efeitos, como os longos congestionamentos em estradas e rodovias, o barulho acima do permitido durante as horas de sono, etc e tal...
Não estou propondo aqui o fim de uma era, nem de uma importante e colorida festa. Apenas sugiro uma reflexão de todos sobre o que estamos fazendo do nosso carnaval, será que há uma evolução positiva? Quero dizer evolução fora do espetáculo proporcionado pelo desfile das grandes escolas de samba.
Sei também que dificilmente a combinação de bebida alcoólica com aglomeração de pessoas resultaria apenas em alegria, mas precisamos rever nossos conceitos.
Lançar uma Cartilha de bom comportamento, criar um Fórum, Oficinas, sei lá, só sei que do jeito que está não dá! #ProntoFalei

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


A comida que alimenta a alma!

Poderia escrever aqui no Blog sobre fatos marcantes deste começo da semana como o prédio que ameaça a desabar a qualquer momento no centro de Porto Alegre. Vi a carcaça bem de perto e é de dar medo! Ou repercutir o caso dos irmãos Bonotto que aplicaram um velho truque de fuga para um deles escapar pela porta da frente da Penitenciária de ALTA segurança de Charqueadas, a Pasc. Mas acabei optando por um assunto muito mais leve e saboroso, digamos assim.
Outro dia sentei para almoçar em um restaurante na serra e me chamou a atenção o conteúdo do descansa pratos. Era um papel onde constava a história dos restaurantes!
Descobri que na segunda metade do século XVIII, "restaurant" era uma sopa, um caldo de carne revigorante feito para pessoas debilitadas ou fracas do peito. Nesta época comer fora do ambiente doméstico era pouco comum. Foi aí, em meio a Revolução Francesa, que um certo padeiro começou a vender perto do Louvre os tais caldinhos para os debilitados em 1765, inventando o que conhecemos hoje por restaurante.
Quer dizer que antes de muita gente fazer do limão uma limonada, este gênio da sopa logo ampliou o cardápio e os restaurantes rapidamente se multiplicaram por todos os cantos do mundo...
É, mas cada estabelecimento traz uma receita diferente e nem sempre comemos bem em restaurantes. E já que também comemos com os olhos, melhor andar com vendas a tiracolo para encarar certos buffets que existem por aí...
O padeiro francês certamente continuaria fazendo sucesso com sua sopa revigorante.
Isso me faz lembrar de uma frase do mago Paulo Coelho: "O sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento do corpo". 
Sabe de uma coisa? Vou sonhar mais e cozinhar mais em casa!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Sou "Y", e daí?

Seguidamente leio algum artigo ou reportagem sobre as inquietações da chamada Geração Y. De acordo com a definição do Wikipédia, a Geração Y, também chamada de geração do milênio ou geração da Internet, é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, à coorte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Sendo assim, pertenço a este grupo que surgiu em meio a grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Muitas vezes criticado por não ter paciência, por querer conquistar as coisas pra "ontem". E consequentemente, agindo dessa maneira acabamos muitas vezes não sendo compreendidos por gerações anteriores. Por isso, as críticas mais ferrenhas ao comportamento dessa geração engloba a esfera trabalhista, ou seja, na ânsia de conquistar com rapidez o espaço desejado os "Y" acabam queimando etapas, rompendo hierarquias nas empresas. Justamente por ambicionarem funções que se sentem capazes de cumprir. Uma evolução em ritmo mais acelerado digamos assim...
Não deixo de dar razão a esses analistas de plantão, o problema é que só quem nasceu nessa época de transição, vivendo em ação, estimulados pela invenção de equipamentos de última geração e desempenhando tarefas múltiplas, consegue entender o porquê de algumas atitudes. Dificilmente não seríamos afetados pela instantaneidade desse mundo globalizado. Somos frutos dessa plataforma multimídia, dessa metamorfose ambulante!
Esta aí uma geração a La Raul Seixas, que "prefere ser essa metaformose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". 
Nada contra os X, Z, ou seja lá qual for, cada geração tem a sua peculiaridade e característica. Defeitos obviamente tem em todas. Vamos copiar então o bom legado das anteriores e tentar não contaminar as futuras com nossas falhas de fabricação. Tenho muito orgulho de ser "Y" e você?

domingo, 5 de fevereiro de 2012


Liga o ar, por favor!

Hoje vou falar do tempo, calma que não irei prever nada, essa função deve ser desempenhada somente pelos meteorologistas. Profissionais capacitados para interpretar imagens do satélite e decifrar números dos
prognósticos, os modelos de previsão do tempo. Eles é que sabem dizer quando chega uma frente fria, quando o Estado está sob o domínio de uma massa de ar quente e seco, e quando esta provoca um bloqueio atmosférico, blá, blá,blá...
Apenas vou explorar um pouco este assunto que querendo ou não, interfere na vida de todos.
Nos últimos dias de janeiro e início de fevereiro não tem se falado em outra coisa: do calorão insuportável. "Forno Alegre" registra sensação térmica de 46 graus!!! Nem a minha terrinha escapou, São Gabriel nunca ganhou tanto destaque nos jornais por este motivo. Em "Sanga City", os termômetros andam marcando recordes de calor, quase quarenta graus dia desses. Fico pensando nos meus pais que ainda moram naquela fornalha...
O fato é que o índice de calor que muitas vezes, supera a temperatura real, vem estressando muita gente.
Como manter o bom humor se temos que enfrentar um sol escaldante que arranca gotas de suor mesmo quando está acima de uma camada espessa de nuvens?
Praticar exercícios então, o calor faz a pressão cair lá embaixo...Haja resistência, sombra, água fresca e ar
condicionado! Estamos virando reféns das tecnologias que nos proporcionam momentos de conforto térmico.
Tudo isso é claro, para quem não pode fugir pra perto da água do mar e da beira da praia onde a brisa é sempre mais generosa...
Quem sabe se pensarmos de uma outra forma ajuda a minimizar o sofrimento? Por exemplo, o calor pode  ser psicológico!?!?! Não esquenta que uma hora ele passa.
Depois que chegar a primeira massa de ar polar todos só falarão do frio. Vai ter gente até sentindo falta desse abafamento...
Bem, mas enquanto o inverno não chega, liga o ar, por favor!