sexta-feira, 27 de abril de 2012


   Nosso lar, o melhor lugar do mundo!
Tem coisa melhor que voltar para o aconchego do lar depois de um dia de trabalho? Na minha opinião, não. Penso que todos deveriam ter esse direito garantido, a certeza de que após bater a porta de casa, iremos voltar sãos e salvos para nossos familiares queridos.
 
Mas, infelizmente esta não é a realidade de nós, seres humanos, não é da nossa alçada o destino de nossas vidas. Corremos o risco de morrer desde o primeiro choro emitido na maternidade. Somos como um papel nas mãos de Deus. Como um personagem de uma trama que perde o papel quando chega o último capítulo.
 
Nem os mais favorecidos pela longevidade escapam da morte certeira. Um dia ela chega, cedo ou tarde. Cruel quando vem de repente, sem aviso prévio.
Impiedosa quando nos tira a graça de conviver com aqueles que mais amamos. Injusta? Talvez. O fato é que ela encerra o ciclo natural da vida. E quem somos nós para julgar as regras impostas pelo todo poderoso criador?
 
Se formos lembrar de quantas vezes "quase" morremos, provavelmente perderemos a conta: várias, incontáveis vezes. Somos sobreviventes de um mundo cheio de perigos.
Alguns ficam no meio do caminho, na curva da morte como os colegas queridos da TV Bandeirantes. Sem dúvida, uma enorme perda para o jornalismo gaúcho que está de luto com a morte do irreverente repórter policial Paulão e do talentoso cinegrafista e músico Ezequiel Barbosa.

Nessa dança do ganha e perde, vamos em frente, do jeito que dá. As escolhas são importantes, digo, fundamentais; mas e como explicar aquela máxima de estar no lugar errado e na hora errada?
Sorte? Azar? Coincidência?
Mais fácil acreditar que chegou a hora de partir. Ameniza ao menos o sofrimento e a dor de quem fica.

Mas voltando àquela questão inicial sobre gostar de ficar em casa, adoro! Nosso lar, o melhor lugar de todo e qualquer Planeta...O ET que o diga!
   

terça-feira, 17 de abril de 2012


Passione fatale


Consta no dicionário, vulgo, "amansa burro" que Passional é relativo a paixão, suscetível de, ou causado por paixão.
Para mergulhar neste tema pego como gancho a onda de crimes passionais que o Rio Grande do Sul vem registrando, especialmente na Grande Porto Alegre.
Pessoas que agem motivadas por este sentimento e que muitas vezes perdem a razão, a noção de tudo. Parece até contraditório, já que estamos falando de algo gostoso de se sentir, paixão, amor...

Seguindo a definição de crime passional de acordo com a Enciclopédia livre (Wikipédia) figura o sentimento onde uma pessoa se sente dona de outra e quer que seu amor seja reconhecido como único, e se isso não acontece, a pessoa resolve cometer atos contra a vida da outra. Geralmente este tipo de crime é cometido por pessoas que argumentam se sentirem pouco valorizadas por seu companheiro (a) para justificar o controle e domínio que exercem sobre ele, considerando-o uma propriedade. Juridicamente, o crime passional é um crime como outro qualquer e não se enquadra na figura penal atenuante de "violenta emoção".

Pois é, enquanto uns ferem por não ter a capacidade de amar como o caso dos Psicopatas, outros ferem por amarem demais. Na verdade, nos passionais, um dos maiores problemas é o ciúme doentio, gerador da possessividade. São pessoas que também não lidam bem com o fim de um relacionamento, apresentam sérias dificuldades no processo da aceitação. Preferem insistir, mesmo contra a vontade do parceiro, em algo unilateral.

Não sou expert no assunto para tecer uma longa tese aqui, apenas proponho uma reflexão em cima disso. Já que o contexto preocupa, pessoas sendo assassinadas, outras gravemente feridas, mantidas em cárcere privado...
Exemplos que nós da mídia, noticiamos com muita frequência nas últimas semanas.
E ninguém está livre, até porque é um crime que pode acontecer nas melhores famílias.

Alguém aí sabe a raíz desse mal?

Vai ver Freud explica e o Google responde...

quinta-feira, 12 de abril de 2012


USA e Abusa

Muitos gaúchos, inclusive eu, comemoraram nessa semana a reabertura do consulado americano em Porto Alegre anunciada pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
Mas que baita notícia, tchê!
Pois é, mas casualmente preenchi há alguns dias, o documento de renovação do meu visto americano, a solicitação que terei de apresentar na entrevista perante o oficial consular, no meu caso, em São Paulo.

Simplesmente fiquei estarrecida diante do imenso questionário que me consumiu quase duas horas até finalizar. Sem falar nas perguntas, muitas incabíveis, vou citar uma delas como exemplo, a que questiona sobre uma possível participação minha em alguma rede terrorista.
Como resposta, a opção de escolha entre sim ou não.

Agora me digam, se um candidato a visto americano faria uma afirmação dessas: "sim, pertenço a uma rede terrorista". O mesmo poderia, quem sabe, responder na pergunta seguinte:
- Qual rede?
- Sou membro da Al-Qaeda!
E esta é apenas uma de outras tantas perguntas relacionadas a um provável envolvimento do candidato com o tráfico de drogas, sobre as intenções dele na visita aos EUA, se já teve anteriormente processo de visto negado, imigração ilegal, etc e tal.

Quanta BURROCRACIA, tudo isso para um visto que tem como objetivo somente o turismo. É revoltante, não acham? E tem gente que ainda paga despachante para completar o formulário, de tão massante que é.

Está certo que o país de Barack Obama já foi vítima de terrorismo, alvo de milhares de imigrantes ilegais, enfim...Mas é um exagero o processo de solicitação de visto, sem falar que além de todas as taxas, etapas e pilhas de documentos, muitos precisam viajar a determinados estados para realizar a entrevista e enfrentar longas filas.

Acho até uma antipatia americana o modo como eles recepcionam turistas bem intencionados.
Chega! Está na hora de conquistarmos mais respeito nesse âmbito, bom mesmo seria a quebra dessa exigência. Para quê penar tanto até provar que podemos e temos condições de viajar livremente para a USA que, vamos combinar, ABUSA da paciência de nós brasileiros.

Dilmaaaaaaaaa, hello!!!

terça-feira, 3 de abril de 2012


1234@AbCd

Por favor, para dar continuidade a sua leitura digite a senha de 4 dígitos:_ _ _ _
Agora complete o espaço com sua senha de 6 dígitos seguida da tecla estrela: _ _ _ _ _ _ *

Affffffff, quantas e quantas vezes precisamos inserir senhas ou passwords em bancos, sites, contas cadastrais, e-mails, cartões, em acessos virtuais, enfim...
Haja memória e criatividade para bolar sequências não óbvias e ao mesmo tempo fáceis de decorar.
Já pensou no que vai fazer quando for traído pelo famoso "branco" do esquecimento? Poderá ficar sem dinheiro, sem atendimento, sem o bilhete...
Claro que o prejuízo será maior aos desprevenidos que preferem não anotar o segredo ou quando não se tem a opção de clicar naquele abençoado ícone "esqueci minha senha".

Bem, mas o fato é que a medida que o tempo passa, vamos criando novas senhas, até chegar o dia em que passaremos dessa para uma melhor...Será que nessa hora precisaremos também de um código da salvação?!
Brincadeiras à parte, o fato é que não há, ao menos atualmente, uma forma de evitarmos o uso deste tipo de combinações, nem mesmo a total segurança de que elas jamais serão desvendadas pelos hackers da informática.

Na academia de ginástica que frequento, os proprietários até tentaram substituir o sistema de senhas pelo leitor biométrico, mas devido a falhas constantes no novo equipamento, a solução foi manter o antigo.
Estamos mesmo virando reféns desta cadeia de caracteres sem previsão de libertação. Praticamente um casamento onde você é quem manda, aliás, quem dita ou digita.

E o mundo moderno exige que você durma e acorde todos os dias preparado para ouvir aquela gentil solicitação, mas que muitas vezes tira a gente do sério: "por favor, digite novamente sua senha ao fim desta operação!"