segunda-feira, 19 de março de 2012


UM TESOURO DE RARO VALOR $$$$

Dizem que amizade não tem preço, não se compra, se conquista. Concordo em gênero, número e grau. Porém, podemos sim medir o valor de uma amizade quando se trata de um falso ou de um verdadeiro amigo. O primeiro por exemplo, não valeria um tostão sequer. Enquanto o segundo pode valer ouro!

E tem tantas pessoas que se dizem nossas amigas por aí, mas que na prática seriam meras "conhecidas". Nessas horas é preciso aprender a separar o joio do trigo para descobrir em quem se pode confiar. Uma das situações mais dramáticas é quando pedimos conselhos a um amigo e fica no ar aquela dúvida cruel: será que ele realmente foi sincero?
Para não acabarmos ainda mais desiludidos preferimos acreditar que sim. Mas...C-U-I-D-A-D-O!

Está cheio de gente torcendo contra e querendo o que é teu por aí. Ainda mais se for coisa boa, nem fala, fica quieto! É mais auspicioso guardar segredo e esperar acontecer...
Nada de confundir amizade instantânea e interesseira com aqueles poucos amigos de fé. E como são raros 1...2...3?
Já os chamados "amigos-da-onça" somariam 55...56...109?
É meu amigo, a conta não fecha!
Aqueles que te respeitam, te consideram e te querem bem do fundo do coração, não enchem uma mão.

A conclusão que se chega é que devemos valorizar esta jóia preciosa que grandes amigos lapidam juntos ao longo de anos, de uma vida inteira talvez. Fazendo sempre a nossa parte para que ela não perca o brilho, tampouco o valor.

E por vezes amigos se desentendem, assim como irmãos quando brigam, normal.
Anormal seria permitir que o orgulho tome conta e, na falta de um pedido de desculpas ou de um simples diálogo se perca para sempre algo tão estimado.

Quer pagar para ver o resultado de deixar a cargo do destino a solidez de uma amizade?
Afinal de contas, para esse tipo de perda total não existe seguro!

7 comentários:

  1. Muito bem como sempre, da Rosa. Meio que me espelhei nisso que tu dissestes por isso, aquilo e aquele outro, enfim, deixa quieto. Mas foste certeira, guria.

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  2. Obrigaduuuuuuuu! Imagino que situações do tipo aconteçam com todos... Abração.

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  3. Cara Luiza, não sabia que além de jornalista, reporter e apresentadora você escrevia tão bem, descobri hoje o seu blog e se me permitir, gostaria muito de ser seu seguidor e apreciar seus textos.
    Atenciosamente.

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  4. Claro que pode seguir e compartilhar o Blog com quem quiser! Fico grata pelo retorno. Muito obrigada! Abração

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  5. RAPAZ, LIMPA ESSA BOCA!

    Sempre que eu menciono que não sou “amigão do peito” de alguém... putz grilla! É como se eu fosse um cara do mau, que atenta contra estados de paz e de harmonia entre os terráqueos. É um tal de “bate na boca” pra cá, três batidinhas na madeira pra lá... Parece até que não ser amigo de uma determinada pessoa é pejorativo e denigre a imagem de tal pessoa. Não consigo entender a causa de tanto rebuliço! É algo que não devemos pronunciar? Acho tão natural dizer que sou apenas colega de A, que não conheço B. Claro que eu comento esse tipo de coisa dentro de algum contexto. Não saio por aí gritando minhas relações pessoais, chumbando as pessoas.

    THE RIDE WITH YOU WAS WORTH THE FALL...

    Se a amizade verdadeira do tipo mais “comum” já é rara, a amizade verdadeira entre um casal então... Acho o assunto interessante! Há uns quinze anos que eu me pergunto sobre ele e não chego a lugar algum, quase não encontro respostas. Às vezes acho que a amizade verdadeira é pré-requisito para o surgimento e a consolidação de um casal, às vezes acho que não. Às vezes acho que a amizade dentro de um casal tem um custo de manutenção maior que o da amizade “comum”, às vezes penso o inverso. Só sei que nada sei!

    Uma música que eu gosto diz o seguinte:

    “The ride with you was worth the fall MY FRIEND
    Loving you makes life worth living”

    Esmiuçando a música em questão dentro da atmosfera de um casal, esse “MY FRIEND” é muito poderoso! Ele empresta uma força absurda ao “The ride with you was worth the fall...” e retira o que há de clichê do “Loving you makes life worth living”. Se necessário, o “MY FRIEND” pode carregar a música inteira sozinho. Esses dias comprei um presente de casamento e no cartão escrevi o verso com o “MY FRIEND”. O casal de noivos deve ter achado que foi falta de inspiração minha, mas não foi. Escolhi o verso por gostar dele.

    55... 56... 109

    Quando vejo uma sequência numérica assim... encasqueto! Mesmo que a sequência seja aparentemente aleatória, fico sempre tentando encontrar algum código implícito, decifrar algum enigma maquiado pelos números. Sou assim desde o final da década de 90, mas a coisa piorou muito depois que assisti O Código Da Vinci. “55... 56... 109” essa sequência colocou o pulgueiro todos atrás das minhas orelhas.

    QUANTIDADE DE DEDOS x QUANTIDADE DE AMIGOS

    Só não posso dizer que meus amigos verdadeiros cabem nas minhas mãos porque alguns deles são bem gordinhos e na hora da contagem acabam ocupando dois ou mais dedos. Uns são gordinhos porque sempre foram, outros porque já estão próximos dos trinta anos de idade.

    FASCINANTE

    Ao mesmo tempo que é o idealizador/construtor de coisas tri legais como os calçados abertos para pés femininos, a Rodovia dos Imigrantes, a versão acústica de “Four Seasons In One Day” (Crowded House) e os lanches que levam coração de galinha (xis, torradas, petiscos), o Homem, bicho fascinante, é capaz também de inventar coisas tão... tão... arrggghhhh... tipo as armas nucleares e as reuniões de turma de ex-colegas do tempo do colégio. A Onça é a pessoa que mais bomba nessas reuniões. É a Onça isso, a Onça aquilo, o carro que a Onça tá dirigindo, a Onça que é candidato a prefeito, a Onça que embarangou depois que teve filhos, a Onça que foi presa por evasão de divisas, a Onça que entrou ilegalmente nos Estados Unidos, a Onça que colocou silicone, a Onça que foi traído pela esposa, a Onça que perdeu o emprego... Queria ver o Ibama numa reunião dessas...

    UM ALÔ

    Vou aproveitar e mandar um alô pra dois amigos meus que leem este blog: Feijão – Ideias na Mala, que há dois dias fez aniversário, junto com Porto Alegre, e Le Mógri – O Menino Lobo, rei do spam, pesadelo dos antivírus. Sem citar nomes, um alô também para aqueles meus amigos que foram “castrados” pelas namoradas (noivas, esposas)... castrados do convívio com o restante da galera.

    CHAVE DE OURO

    “Afinal de contas, para esse tipo de perda total não existe seguro!”. Massa esse finalzinho!

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  6. clap.. clap..clap..
    Parabéns pelo texto (verdadeiro como tudo em você) e, parabéns pelo silêncio, onde poderia contextualizar.. em vão, diga-se de passagem.

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  7. Lu, quem sabe vc encontra por entre estas linhas: Como você definiria... ou conceituaria?

    Aqueles que, sempre voltam.
    Por serem tão fraternos, unem.
    Por serem simples, cativam.
    Por serem desprendidos, doam.
    Por serem dignos, amam, compreendem e perdoam.

    Por serem necessários, sempre se fazem presentes.
    Por serem grandes, se distinguem.
    Por serem sensíveis, edificam.
    Por serem preciosos, conservam-se.
    Por serem irmãos, partilham.
    Por serem sábios, ouvem, iluminam e calam.

    Por serem raros, consagram-se.
    Por serem frágeis, fortalecem.
    Por serem importantes, não são esquecidos.
    Por serem fortes, protegem.
    Por estarem presentes, participam.
    Por solidários, abandonam-se.
    Por estarem felizes, fazem a festa.

    Por serem responsáveis, vivem verdades.
    Por serem livres, crêem.
    Por fidelidade, esperam.
    Por serem unidos, prosperam.
    Por serem o que são, se eternizam.
    Por saberem voar, sonham.

    roteiro adaptado
    (do original de S. Davis)

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